Coluna Lira | Figueiredo
Cesar Nicoladelli de Figueiredo, ou só Figueiredo, mais uma pérola poética. Sabemos pouco dele, mas podemos ouvir e refletir em sua doce e delicada voz, que acompanha suas letras e melodias a cada música, mais bela.
Recomendaram-me ouvir sua voz. Ouvi, amei e já estou escutando repetidas vezes.
Como um drama delicado, cheio de sensibilidade, espero, e acredito que sua trajetória na música seja um mar de possibilidades.
Em consciência obesa, a suavidade do som, o vento sussurrando em nossos ouvidos até chegar à alma. E na Dança da Entrega, se entregue ao som de Figueiredo, as pequeninas firulas de seu timbre ousado e suave. Fiquemos leves. Mas que nada nos leve.
Só o amor que pulsa a cor da paz
Reata o costão e o mar
Resulta em acalmar
O coração, que em ondas palpita até
O leito de um sonho bom
Pureza filtrando o mal
Que já amargou
Mas hoje nem dá sinal
Revela que superou
De todas suas intenções
Quem da vida se entregar, em dobro ela dá
Quem de amor preencher, um mar vai receber
Só a paz degusta desse sabor
Que já é maior que o céu
Vivendo só pra curar (…)
Palavras simples, verdadeiras e o coração, o puro coração da sua entrega,
que vai te mostrar, a vida vai provar, cor viva pra pintar esse mundão.