4 anos de Regra dos Terços e não prometo mais nada

Por mais que eu não queira, esse sou eu. Desde o início, sou eu. Eu não posso prometer que manterei uma frequência, não posso prometer que irei me dedicar mais. O que posso prometer é que continuarei assim, fazendo tudo do fundo da alma, inclusive isso aqui, escrever nesse blog que vive, morre e renasce há quatro anos.
Mano, quatro anos é tempo pra caramba! Uma criança com quatro anos já anda, já fala e já está mostrando ao mundo o que ela quer. Ela tenta enganar seus pais – sim, pasmem senhoras e senhores, crianças mentem! – tudo para conquistar seus desejos. Com o Regra não é diferente, ele tem suas vontades próprias, os seus próprios caminhos.
Tem dias que esse blog não me deixa fazer o que quero. Não deixa com que eu o utilize para aquilo que o criei, simplesmente porque nesse dia ele não está afim. Tá, talvez você esteja me achando louco, mas juro que todo o meu sumiço daqui não foi minha culpa, foi esse filho de uma intranet maldita que não me permitiu utilizar seu espaço para expor meus anseios.
Mudamos o layout na última semana do ano passado. E lá vim eu, boboalegre tentar fazer um baita textão bonito da porra para que todos vissem a nova cara dessa criança travessa. E ela o que fez? Se escondeu. Não me deixou criar com ela. Fez birra a lazarenta. Ok, ok. Pensei eu. Amanhã pego esse blog de jeito. Mas o amanhã não chegou tão cedo.
O ano acabou, e eu vi que tínhamos atingido a marca recorde de acessos anuais do blog. Obvio que meu desejo era gritar em LETRAS GARRAFAIS para vocês saberem o quanto sou grato por tantos acessos. Mas nesse dia o Regra tinha acordado com o script virado pra lua. E no fim, foi um texto bonitinho na nossa página do Face mesmo e só.
Parece desleixo da minha parte, mas sempre levei esse blog assim, com o coração. E se o coração não deixa a brisa da inspiração bater, foi mal, jogo a culpa no blog mesmo. Afinal, ele não fala se não for mim – ou pelos outros escritores. É meio cruel, mas como diria um jornalista amigo meu – está mais para ídolo na vida real – todo mundo tem um ditadorzinho dentro de si.
Mas até os ditadores não deixariam de comemorar o aniversário de um filho, e de agradecer aqueles que fizeram com que a vida dessa criança continuasse se prolongando. Por isso deixo aqui registrado o meu muito obrigado a cada um de vocês! Que venham mais quatro, mais oito… dezesseis já não sei, é tempo demais para saber, ainda mais pra mim, que prometi que além de continuar a escrever com o coração não prometo mais nada.
Tudo depende do seu objetivo.
Se não é seu objetivo ficar postando ‘por postar’, pra cumprir frequência, que continue assim. 🙂
Adoro seu blog, e justamente por ser de coração.
Muito obrigado Tati <3