Mike Pence assistiu seu substituto, JD Vance, prestar juramento no Capitólio dos Estados Unidos na segunda-feira, 20 de janeiro, oito anos depois de ocupar o mesmo cargo.
Pence, que atuou como vice-presidente durante o primeiro mandato de Donald Trump, compareceu à cerimônia de posse sem sua esposa, a ex-segunda-dama Karen Pence, observando um novo braço direito assumir seu antigo cargo.
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Pence caiu em desgraça com Trump perto do final de seu primeiro mandato. Após a derrota nas eleições de 2020 para o ex-presidente Joe Biden, Trump não cedeu e negou os resultados eleitorais – que, como vice-presidente e presidente do Senado, era dever de Pence certificar.
Contra a vontade de Trump, Pence recusou-se a anular os resultados em 6 de janeiro de 2021, afirmando que não tinha autoridade para tal. Após um comício em Washington, DC naquele dia – que incluiu gritos de “enforque Mike Pence” – o motim mortal no Capitólio começou na tentativa de impedir à força a certificação da eleição.
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Não resta nenhuma evidência de que as eleições de 2020 tenham sido fraudulentas ou “roubadas”. Mais tarde, Pence compareceu à posse de Biden – o que é habitual para ex-presidentes e vice-presidentes cessantes – enquanto Trump faltou ao evento.
Já alienado do seu antigo aliado, Pence anunciou a sua campanha à presidência em 2023. Desafiou Trump pela nomeação republicana, mas não teve sucesso.
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Trump e Pence tiveram sua primeira interação em quatro anos no funeral do ex-presidente Jimmy Carter em 9 de janeiro, que foi tranquilo e educado, compartilhou Pence.
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Vance foi nomeado companheiro de chapa de Trump em 15 de julho de 2024, durante a Convenção Nacional Republicana. Antes de concorrer ao cargo de vice-presidente, Vance foi senador por Ohio em seu primeiro mandato.
Antes de se tornar companheiro de chapa de Trump, Vance fez comentários fortes contra Trump – chamando o presidente de “Hitler da América” e de “idiota” e chamando a si mesmo de “o cara que nunca foi Trump”.