NOVA DELI: Num grande revés para o ministro-chefe Sukhvinder Singh Sukhu, o Tribunal Superior de Himachal Pradesh anulou na quarta-feira a nomeação de seis secretários parlamentares e declarou nula a lei sob a qual as nomeações foram feitas. Também ordenou a retirada imediata de todas as facilidades e privilégios concedidos aos altos funcionários.
Ao pronunciar a sentença, o juiz Bipin Chander Negi disse que os postos são “usurpadores de propriedade pública e todas as instalações serão retiradas com efeito imediato”. O tribunal declarou a Lei dos Secretários Parlamentares de Himachal Pradesh (Nomeação, salários, subsídios, poderes, privilégios e alterações) de 2006 como nula.
Em janeiro de 2023, o governo Himachal nomeou seis membros do Congresso AMLs para servir como secretários-chefes parlamentares.
Os nomeados incluíram Sunder Singh Thakur representando o círculo eleitoral da Assembleia de Kullu, Mohan Lal Brakta do círculo eleitoral da Assembleia de Rohru no distrito de Shimla, Ram Kumar Chaudhary do círculo eleitoral da Assembleia de Doon no distrito de Solan, Ashish Butail do círculo eleitoral da Assembleia de Palampur, Kishori Lal do círculo eleitoral da Assembleia de Baijnath no distrito de Kangra, e Sanjay Awasthi do círculo eleitoral da Assembleia de Arki no distrito de Solan.
A nomeação dos secretários-chefes parlamentares foi contestada no Tribunal Superior por 12 MLAs do BJP.
Referindo-se especificamente às nomeações de seis secretários-chefes parlamentares, a petição argumentava que o Estado não tem autoridade para criar novos cargos legislativos além daqueles explicitamente descritos na Constituição.
A petição destacou que Artigos 178 e 187 da Constituição, que se dirige aos “Dirigentes do Legislativo Estadual”, reconhece apenas três cargos oficiais: o Presidente, o Vice-Presidente e o Pessoal da Secretaria.
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