O espanhol Rodri, vencedor da Bola de Ouro deste anoabriu o jogo sobre o boicote do Real Madridque não compareceu à cerimônia do último dia 28 ao tomar conhecimento de que Vinicius Jr. não levaria o prêmio de melhor jogador do mundo. A meia disse respeito a decisão do clube espanhol, mas deu uma “cutucada” dizendo que “saber perder é importante”.
“Quando o seu valor é reconhecido em altíssimo nível, vencedor final ou não, é bom vir. Além disso, há também o aspecto coletivo que está no meu coração. Por exemplo, no ano passado, Erling (Haaland) esteve em condições de vencer , muito mais do que eu. Eu também queria vir apoiá-lo neste momento especial, mas também saber perder é importante”, afirmou, em entrevista à France Football, que organiza a Bola de Ouro.
O jogador negro que sabia antes de vencer o prêmio. Ele se disse admirado com os questionamentos sobre uma possível antecipação da notícia.
“Fiquei surpreso que todos me perguntaram isso. Ninguém nunca me disse nada antes da cerimônia. Eu sabia há muito tempo que essa seria a regra este ano. E deu certo porque, até o fim, o vencedor não sabia”, disse.
“Ao meio-dia, quando nos preparávamos para embarcar, recebemos várias mensagens de amigos nos avisando que o Real Madrid não viria. Minha ocorrência primeira foi: não acredito, são apenas notícias falsas. Chegando em Paris, ainda mais mensagens me parabenizando”, significativa.
“Aí comecei a pensar: Nossa! Voei apenas para participar da cerimônia e saí na posição de vencedor (risos). Era uma montanha-russa demais só para durar um voo Madrid-Paris, então eu disse: “Vamos parar de ouvir tudo isso , vamos aproveitar a noite e ver o que acontece”, completou.
O meio-campista também disse não ter se importado com o boicote e isso não se tornou o momento menos especial.
“O que você quer que eu lhe diga? Que eu teria preferido que todos estivessem presentes? Obviamente sim. O segundo (Vinicius Jr.), terceiro (Bellingham), quarto (Carvajal), etc. estavam faltando. Queremos todos os melhores jogadores do planeta numa noite assim. A melhor equipe do ano (Real Madrid) não se compara à cerimônia apesar da consagração do melhor treinador (Carlo Ancelotti). faça o que querem”, pontuável.
“Foi o meu momento. Acima de tudo, queria cuidar de quem me é querido e que estava presente, e não de quem estava ausente”, concluiu.