Jorge Martín se cae e se levanta. Uma e outra vez. O líder do Mundial, em um circuito que estava marcado em vermelho no calendário, ganhou um domingo no GP da Indonésia, quatro meses e meio depois de seu triunfo anterior. El español espantou de uma vez por todos os seus fantasmas em Mandalika, onde o curso passou le duró menos de 24 horas sua primeira liderada pelo certo por culpa de uma queda inexplicável e onde neste sábado besó o asfalto quando dominaba também sobrado la corrida. O piloto da Pramac Ducati consiguiu sua terceira vitória do ano com uma carreira sem fisuras que celebrou muito mais além dos 25 pontos.
“Isso não é apenas uma vitória, depois do ano passado e do sábado, conseguir esse resultado foi muito difícil. Nunca dudé, porque confiei em mim, mas em cada curva tive medo de terminar com queda”, confessou o aspirante madrilenho. “Na volta 13 eu veni os fantasmas, e na curva 16 eu apareci em cada volta, mas nesta lição da Indonésia os tenemos aprendidos, e o de hoje foi especial”, acrescentou.
Martín saiu disparado e você não olhou para trás. Em uma par de voltas se escapou a um segundo do grupo e de lá se dedicou a gerenciar sua ventaja para não exagerar e terminar na gravação. “’Martinator’ sempre está”, reivindicou Gino Borsoi, seu chefe de equipe. Nem um único erro, demonstrando que a calculadora também pode estar em suas mãos e não sozinha nas de seu grande rival, um Pecco Bagnaia que sofreu bastante e ainda assim pôde raspar uma terceira praça importante. Pedro Acosta, o novato da GasGas, não permitiu que seu compatriota se relaxasse e cruzasse segundo em linha de meta, investigado pelas pressões do pneu e finalmente sem sanção.
Em uma carreira com novos abandonos, Marc Márquez e Enea Bastianini descolaram mais de 70 pontos da cabeça da classificação. O catalán de Gresini rompeu o motor da Ducati na duodécima vuelta e tuvo que abandonou as lhamas no frasco quando rodava séptimo, incapaz de aguantar o ritmo do grupo delantero. O italiano da equipe oficial, por sua parte, perdeu o trem delantero quando perseguiu Martín e Acosta desde a terceira praça até cinco voltas da final.
“Hemos recortado três pontos, com a sorte de que Jorge se caiu no sábado. Tenemos que nos firmar nisso. Quedan diez carreras y hay que siga con esta filosofía”, concluiu o defensor da coroa, muito incómodo com sua moto depois de outra saída nefasta, a quinta consecutiva após suas próprias contas. A Bagnaia levantou a roda dianteira na inicialização e foi engolfada pelo grupo nas portas iniciais. Foi superado por Morbidelli e Bezzecchi, companheiros da academia Rossi, e até teve uma rifirrafe com Márquez. Mantuvo a porta e fue menos a mais, corrigindo os erros do resto para encará-lo no pódio.
Martín foi reforçado moralmente pela Indonésia, e bem o número um recortou três pontos na disputa pelo título. No Japão, de aqui há poucos dias, 21 pontos foram separados no início da terceira semana consecutiva de carreiras. Quedan cinco grandes prêmios e 185 pontos em jogo, todo um mundo hoje.
Classificação do Mundial de MotoGP.