Podcast Joelho Roxo: Motorista platônica e aventuras no trânsito

Aprender a dirigir ou tirar a carteira para alguns pode ser um verdadeiro estresse, mas para outros pode ser algo tranquilo. Na maioria das vezes é um processo intenso. Só quem já tirou, ou está tentando tirar a CNH, entende as aventuras desta fase da vida.
Se você já ficou desanimado por reprovar no teste mais de uma vez, ou por ter raspado a lateral do carro após ter aprendido a dirigir, calma porque as apresentadoras do podcast semanal Joelho Roxo, Kelli Kadanus e Aline Brandalise, te mostram que você não está sozinho nessa.
Com certeza a parte mais tensa em tirar a carteira é a prova prática e todo o nervosismo que ela envolve. E para Aline não foi diferente, ela conta que reprovou três vezes tentando tirar a CNH. “Eu reprovei cinco vezes na prova prática, cinco não, três. Porque duas vezes não levaram o carro, ai como que eu vou passar se eu não tenho a ferramenta. Minha auto escola, simplesmente não levava meu carro, uma vez porque o carro quebrou e outra vez levou um carro totalmente diferente”.
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O nervosismo era tanto na hora da prova, que Aline não chegou nem a passar da baliza nas vezes que fez o teste. “Eu nunca fui para rua, eu não pude mostrar os meus dotes para aquelas pessoas, eles não conhecem meu talento de motorista, infelizmente. Eles só viram o que eu estava fazendo errado por puro nervosismo”, conta.
Kelli, que passou direto no exame prático, nunca sentiu muita dificuldade em dirigir, mas já passou por algumas aventuras, batendo e arranhando o carro algumas vezes. Questionada por Aline, quantas vezes isso aconteceu, ela não soube responder. “Não sei nem fazer essa conta […] tem uma hora que você se acostuma”, explicou Kelli dando risada.
Para se ter uma noção dos incidentes, a jornalista já derrubou duas (quase três) vezes o portão da casa dos pais, na primeira vez estava aprendendo a dirigir e trocou os pedais do freio com o do acelerador.
Em uma outra vez, ela contou que tinha voltado da faculdade e ao chegar em casa esqueceu de puxar o freio de mão do carro. E quando ela foi abrir o portão, o veículo desceu e quase atropelou ela. “Eu estava destrancando o portão para entrar com o carro, o carro começou a descer a descidinha. E eu pensei: não posso derrubar esse portão de novo, meu pai vai me matar. Seria a terceira vez.”
Com medo do incidente voltar a acontecer e sem pensar muito na situação, ela explica que teve a ideia de segurar o carro. “O carro me prensou no portão e meu pensamento era: ‘eu não posso derrubar o portão’. Pensei como que eu vou fazer pra sair daqui e tirar o carro sem derrubar o portão. Eu fui saindo meio de ladinho, tava meio prensada, voltei para o carro, dei a ré, coloquei o carro na garagem e não derrubei o portão”, revela orgulhosa.
Kelli também passou por alguns perrengues dirigindo um Fusca 73, que foi construído pelo pai dela. “ A minha embreagem era presa com um cabo de samambaia, uma corrente de samambaia”, relembra. Ela conta que o veículo além de trazer muitas aventuras, também teve muitos problemas técnicos, “já fiquei sem freio, sem acelerador, sem embreagem”.
Segundo ela, uma vez foi dar carona para alguns amigos e por conta da embreagem que não funcionava eles tiveram que furar alguns sinais vermelhos e foram parados pela polícia.
“Uma das 15 pessoas que estavam no carro era o Rodrigo, também conhecido como Xuxu e ele falou deixa que eu dirijo. Xuxu não tinha carteira. Esse método não dá para colocar a primeira para arrancar, você pode ir, mas você não pode parar. Um sinal do trilho do trem fechou, era no Bacacheri e ele olhou pra mim “e aí, paramos ou continuamos?” E eu falei: continua. E ele furou o sinal, só que quando ele furou o sinal tinha uma viatura da polícia do lado.”, descreve o desastre.
Fora as aventuras no volante, elas ainda deixaram claro que são ótimas motoristas, mesmo Aline se considerando apenas uma motorista platônica.