MALANDRAGEM ARGENTINA E SELETIVIDADE DA ANVISA: SEGUNDA PÓS-SUSPENSÃO DO BRASIL E ARGENTINA

A semana começa com as repercussões sobre a paralisação entre o jogo Brasil e Argentina, pelas eliminatórias da Copa do Mundo, na tarde deste domingo (5). A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) entrou em campo, literalmente, acompanhada da Polícia Federal para retirar quatro jogadores argentinos do gramado, sob a acusação de terem descumprido a quarentena.
Emiliano Martinez e Emiliano Buendia, do Aston Villa (Inglaterra), e Lo Celso e Cristian Romero, do Tottenham (Inglaterra) estiveram em campo na última semana e mentiram no questionário da Agência, ao afirmar que não passaram pelo Reino Unido nos últimos 14 dias.
Após a tentativa de tirarar os atletas de campo, toda a seleção abandonou o gramado. Informações dão conta de que a Anvisa tentou impedir os quatro jogadores de chegarem até o gramado, mas a comissão técnica da seleção teria trancado o vestiário e impedido a entrada dos oficiais.
A Polícia Federal não vai indiciar os atletas, que foram ouvidos e voltaram para Argentina sem serem deportados.
Filho do presidente da República, o senador Flávio Bolsonaro criticou a atitude dos jogadores do país vizinho. “Argentinos deram de malandros. Sabiam que estavam burlando a lei brasileira, impediram a Anvisa de autua-los e, na marra, escalaram os 4 oriundos da Inglaterra.
PF tem que investigar quem não tomou providências antes do jogo e Argentina deveria ser severamente punida”, disse.
Ja o petista Paulo Pimenta (PT-RS) criticou a falta de ação da Anvisa quando o presidente da República tem atitudes semelhantes aos infratores argentinos. “Por que a @anvisa_oficial nunca atuou o Bolsonaro nas suas MotoCovid? Foram a inúmeros os eventos, onde ele e os filhos sem máscara, desrespeitaram todos os protocolos sanitários e a Anvisa nunca agiu. Por que? Tem alguma coisa errada nessa explicação”, criticou.