O longo caminho das mulheres para serem reconhecidas como cidadãs e garantirem seu direito de votar.
Defensora da democracia e dos direitos das mulheres. Escreveu em 1791, a Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã, em protesto ao documento que só incluía homens no dever e no direito cívico. A francesa foi decapitada na guilhotina.
Em 1831, a escritora publicou uma série de artigos sobre a condição feminina em um jornal pernambucano. No ano seguinte, fez a publicação de seu primeiro livro: Direito das Mulheres e Injustiça dos Homens.
No ano de 1887, a dentista exigiu na Justiça e obteve o registro como eleitora, já que a Lei Saraiva garantia a todos os brasileiros com título científico essa prerrogativa. Entretanto, em 1890 ela foi impedida de votar por ser mulher.
Uma das principais lideranças do movimento sufragista britânico, ela fundou em 1889, a Liga do Franchise das Mulheres e, em 1903, fundou a Women's Social and Political Union, organização que lutou pelo sufrágio feminino.
Fundadora do jornal A Família, ela trabalhou intensamente pelo o sufrágio feminino, promovendo diversas manifestações e publicações, como a do artigo O Direito ao Voto, de 1890, ano em que também escreveu a comédia O Voto Feminino.
Inspirada no sufragismo inglês, a professora baiana fundou, em 1910, o Partido Republicano Feminino para defender o direito ao voto e emancipar a mulher de todas as formas de exploração.
Em 1913, a inglesa foi à corrida de Derby para protestar pelo direito das mulheres votarem. Emily acabou se jogando na frente do cavalo do Rei Jorge V e morreu. A igualdade democrática no Reino Unido só aconteceria em 1928.
A primeira mulher a se formar médica no Uruguai, fundou em 1916 o Conselho Nacional das Mulheres. Ela foi a primeira mulher latino-americano a participar de um governo que representava a Liga das Nações.
Professora de Belo Horizonte encaminhou, em 1916, um requerimento pedindo aos deputados que aprovassem o sufrágio feminino. Em todo o acervo, essa é a primeira manifestação formal de uma mulher solicitando direitos políticos.
A bióloga fundou, em 1922, a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino e articulou em várias regiões o direito ao voto da mulher
Candidata pela Liga Eleitoral Independente, em 1933, Bertha não se elegeu, mas se tornou a primeira suplente e assumiu o mandato de deputada na Câmara Federal em julho de 1936, devido à morte do titular. Bertha focou sua atuação na mudança da legislação referente ao trabalho da mulher, visando, além de igualdade salarial, a licença de três meses para a gestante e a redução da jornada diária de trabalho, até então de 13 horas.
A advogada paulista tentou o alistamento eleitoral em 1922, que foi recusado pelo juiz com base em dois argumentos: o voto feminino seria contrário ao direito consuetudinário e a mulher não era considerada cidadã. Em 1923 ela publica a obra Voto Feminino e Feminismo: um ano de feminismo entre nós.
A engenheira civil mato-grossense foi uma das fundadoras da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino. Em 1928, junto com Bertha e Amélia Bastos sobrevoaram o Rio de Janeiro fazendo propaganda pelo voto feminino, lançando folhetos e cartões em cima dos edifícios da Câmara, do Senado e em diversas ruas do centro da cidade.
Aos 25 anos, a advogada entrou com um Mandado de Segurança afirmando que a proibição do voto das mulheres contrariava o artigo 70 da Constituição Brasileira vigente. Ela se tornou a primeira eleitora e também candidata a deputada federal. Mesmo sem ser eleita, ela pode exercer plenamente seus direitos políticos.
Em 1913, a inglesa foi à corrida de Derby para protestar pelo direito das mulheres votarem. Emily acabou se jogando na frente do cavalo do Rei Jorge V e morreu. A igualdade democrática no Reino Unido só aconteceria em 1928.
Também em 1928, ela foi a primeira mulher a se tornar prefeita no país. Alzira venceu com 60% a eleição no município de Lages-RN.
Em 1930, foi a primeira mulher que tentou ser presidenta na América Latina em El Salvador.
Primeira advogada do Rio Grande do Sul, fundou em 1931 a Aliança Nacional de Mulheres, com propósito de proteger mulheres que trabalhavam em todos os ramos, apoiando-as na conquista da independência econômica. Por volta de 1932, a entidade contava com cerca de três mil sócias.
Sindicalista negra, a alagoana que lutou pelo direito ao voto feminino sendo a única a votar como delegada na eleição para Assembleia Nacional Constituinte em 1933.
Médica, escritora, pedagoga e a primeira mulher brasileira a ser eleita deputada federal em 1933.
Raphaella Caçapava
Gabriel França