NOVA DELHI: Não afetado pela repreensão da Suprema Corte por buscar referência de petições contestando a validade da Lei de Reformas do Tribunal para um banco de cinco juízes no meio da audiência final sobre o assunto, o procurador-geral R Venkataramani fez um novo pedido de adiamento na quinta-feira, perturbando CJI BR Gavai, que se perguntou por que o principal oficial da lei não estava sendo direto o suficiente para solicitar o adiamento da audiência para além de 24 de novembro, quando um novo CJI assume o cargo. Venkataramani, a quem já tinham sido concedidos dois adiamentos para lhe permitir participar num processo de arbitragem internacional, através do ASG Aishwarya Bhati, solicitou à bancada que adiasse para segunda-feira a audiência marcada para sexta-feira.
Pedido atendido duas vezes, AG não sendo justo com o tribunal: CJI
O CJI, que em 3 de novembro se recusou a aceitar o pedido do Centro solicitando referência do caso a uma bancada de cinco juízes e qualificou-o como uma tentativa de arrastar o assunto para além da data de sua aposentadoria, 23 de novembro, disse a Bhati que o AG “não está sendo justo com o tribunal”, apesar da bancada, incluindo também os juízes K Vinod Chandran e Vipul Pancholi, ter atendido seu pedido de adiamento duas vezes no passado.“Se você quiser ter a audiência depois de 24 de novembro (quando a juíza Surya Kant assumir o cargo de CJI), você deveria dizer isso francamente”, disse a CJI, acrescentando que “de vez em quando nos é dito que o AG está ocupado com arbitragem internacional e ainda assim o Centro apresenta um requerimento à meia-noite solicitando referência do caso no meio da audiência final para um banco de cinco juízes”.“Temos o maior respeito pelo cargo do mais alto funcionário da lei. Mas quando exercíamos em HCs, costumávamos desistir de casos se estivéssemos envolvidos em um assunto parcialmente ouvido perante qualquer tribunal para permitir que o HC concluísse a audiência conforme programado”, observou CJI. Embora o CJI tenha concordado relutantemente em adiar o caso para segunda-feira, ele ressaltou que o tribunal precisava de tempo suficiente para redigir a sentença. As petições apresentadas ao SC contestaram as disposições da Lei de Reformas dos Tribunais, que estabelecem um mandato uniforme de quatro anos para o presidente e os membros dos diferentes tribunais, embora o SC tenha decidido que o mandato deveria ser de cinco anos.Em 3 de novembro, a bancada disse: “Não esperávamos que o governo da União se entregasse a tais táticas. Depois de ouvirmos os peticionários na íntegra, o governo da União não pode ser autorizado a levar o pedido de referência a uma bancada maior”. No entanto, esclareceu que “se, após consideração dos argumentos, chegarmos à conclusão de que o assunto envolve questões jurídicas substanciais que exigem referência a um tribunal 5-J, fá-lo-emos”.







