Dezenas de manifestantes forçaram a entrada no local da cimeira climática COP30 e entraram em confronto com os seguranças na entrada.
Gritando com raiva, multidões exigiram acesso ao complexo onde milhares de delegados de nações de todo o mundo participam na convenção da ONU deste ano em Belém, Brasil.
Alguns agitavam bandeiras com slogans pedindo direitos à terra ou carregavam cartazes dizendo “nossa terra não está à venda”.
Um líder indígena da comunidade Tupinambá, encontrado perto do curso inferior do rio Tapajós, no Brasil, disse à Reuters que estava chateado com o desenvolvimento em curso na floresta amazônica.
Os seguranças empurraram os manifestantes para trás e usaram mesas para barricar a entrada.
Uma testemunha da Reuters viu um segurança sendo levado às pressas em uma cadeira de rodas enquanto segurava a barriga.
Outro guarda com um corte recente acima do olho disse à agência de notícias que foi atingido na cabeça por uma pesada baqueta atirada pela multidão. A segurança confiscou vários bastões.
Os manifestantes se dispersaram logo após o confronto.
Posteriormente, os seguranças permitiram que os delegados saíssem do local, tendo anteriormente solicitado que voltassem para dentro até que a área estivesse limpa.
Um porta-voz da ONU disse que dois agentes de segurança ficaram feridos durante os confrontos.
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COP30que começou em 10 de novembro e termina em 21 de novembro, surge num momento precário para a ação climática.
A conferência gerou polêmica devido à sua localização em Belém, nos arredores da Amazônia.
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, destacou as comunidades indígenas como atores-chave nas negociações da COP30.
Dezenas de líderes indígenas chegaram no início desta semana de barco para participar nas conversações e exigir mais voz sobre a forma como as florestas são geridas.









