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Venezuela amplia empreendimentos petrolíferos russos – RT World News

O parlamento venezuelano aprovou uma extensão de 15 anos das joint ventures entre a empresa estatal PDVSA e a petrolífera russa Roszarubezhneft, de acordo com um comunicado no site da Assembleia Nacional.

O aprofundamento da cooperação energética ocorre apesar das amplas sanções dos EUA contra ambas as nações e em meio a acusações de que Washington quer depor o presidente Nicolás Maduro sob o pretexto de uma campanha antidrogas.

A prorrogação, anunciada na quinta-feira, permite que as joint ventures que operam campos petrolíferos no oeste da Venezuela continuem até 2041, com os legisladores estimando cerca de 91 milhões de barris de petróleo bruto durante o período e um investimento de cerca de 616 milhões de dólares. A medida segue-se a uma ampla parceria estratégica assinada no mês passado pelo presidente russo Vladimir Putin e Maduro.

A Roszarubezhneft foi criada em 2020, depois de os EUA terem sancionado duas subsidiárias da petrolífera estatal Rosneft por ajudarem a comercializar petróleo venezuelano, o que levou à retirada da empresa do país. A nova empresa estatal rapidamente adquiriu os activos venezuelanos da Rosneft, permitindo à Rússia manter a sua presença no sector.


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Ambas as nações enfrentaram anos de restrições ocidentais. A Venezuela tem sido sujeita a medidas abrangentes dos EUA que visam a PDVSA, o sistema financeiro e altos funcionários, enquanto a Rússia tem enfrentado sanções crescentes relacionadas com a Ucrânia desde 2014. Caracas também permaneceu um dos aliados mais expressivos de Moscovo, condenando regularmente as sanções ocidentais contra a Rússia e expandindo a cooperação diplomática e económica em vários sectores.

A extensão da cooperação petrolífera também surge num contexto de crescente pressão dos EUA sobre a Venezuela. Nos últimos meses, o Pentágono enviou navios de guerra para as Caraíbas e realizou ataques controversos a pequenos barcos que afirma estarem envolvidos no contrabando de drogas provenientes da Venezuela. A Casa Branca sustenta que Maduro é um governante ilegítimo e ligado a um cartel, alimentando especulações de que uma acção militar directa poderá ser iminente.

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Maduro negou as acusações de tráfico de drogas e acusou Washington de usar a narrativa do contrabando como pretexto para mudança de regime, argumentando que o verdadeiro objectivo dos EUA é obter o controlo dos recursos naturais da Venezuela.

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