Pelo menos 17 casas pertencentes à comunidade cristã Tripura foram supostamente incendiadas na noite de véspera de Natal em Sarai Union em Lama upazila, Bandarban, informou o Daily Star.
O incêndio criminoso deixou os moradores, que estavam em uma vila próxima para orações e celebrações de Natal, desabrigados e devastados.
Segundo as vítimas, os malfeitores tinham como alvo o novo Tongjhiri Tripura Pará, onde a comunidade reconstruiu as suas casas depois de ter sido deslocada há vários anos.
Os moradores locais relataram que 17 das 19 casas da aldeia foram completamente destruídas, restando pouco para ser resgatado.
História de deslocamento
Tongjhiri é há muito tempo o lar da comunidade Tripura, mas os residentes alegaram que foram despejados à força há vários anos e alegaram que as terras onde viviam tinham sido arrendadas à esposa de um oficial de alta patente durante o regime da Liga Awami.
Paisapru Tripura, o chefe da comunidade, disse ao canal: “Vivemos aqui há três ou quatro gerações. Um grupo de pessoas, identificando-se como ‘homens de SP’, desalojou-nos há quatro ou cinco anos”.
A comunidade regressou e reconstruiu as suas casas após a queda do governo da Liga Awami.
Gungamani Tripura, uma das vítimas, compartilhou sua angústia: “Nossas casas foram completamente reduzidas a cinzas. Não conseguimos salvar nada. Hoje deveria ser nosso dia mais feliz, mas isso se transformou em um pesadelo. Exigimos punição exemplar para os criminosos.”
Autoridades respondem
Md Idris, presidente do Sarai Union Parishad, confirmou o incidente, acrescentando que 17 casas foram destruídas. O oficial interino do Lama Upazila Nirbahi (ONU), Ruppayan Deb, visitou o local e forneceu ajuda inicial, incluindo um cobertor e um saco de arroz para cada família afetada.
“Pedi às famílias que apresentassem uma queixa por escrito”, disse Ruppayan Deb. “Vamos coordenar com o vice-comissário e o oficial de implementação do projeto upazila para ações futuras”, acrescentou Deb.
Md Enamul Haque Bhuiyan, inspector (investigação) da Esquadra da Polícia de Lama, observou que as disputas de terras na área remota têm estado em curso, com queixas e contra-denúncias de apropriação de terras relatadas desde 5 de Agosto. os perpetradores e conduzir uma investigação justa.
