O metrô de Nova York testemunhou um de seus incidentes mais horríveis na manhã de domingo, quando um passageiro adormecido foi incendiado a bordo de um trem F no Estação Coney Island-Stillwell Avenue. O ataque, que Comissária da Polícia de Nova York, Jessica Tisch descrito como “um dos crimes mais depravados que uma pessoa poderia cometer”, deixou a vítima morta e surpreendeu tanto os passageiros como as autoridades.
Um ataque calmo, mas assustador
Às 7h30, enquanto o trem F estava parado na estação, um homem se aproximou da vítima – uma mulher sentada calmamente no final do vagão do metrô. Sem hesitar, ele usou um isqueiro para acender as roupas dela, conforme noticiado pelo New York Post. “O suspeito caminhou calmamente até a vítima… e usou o que acreditamos ser um isqueiro para acender as roupas da vítima, que foram totalmente engolidas em questão de segundos”, explicou Tisch durante uma entrevista coletiva.
Os policiais que patrulhavam, atraídos pelo cheiro e pela visão da fumaça, encontraram a mulher envolta em chamas. Embora eles tenham apagado rapidamente o fogo, ela sucumbiu aos ferimentos no local. Imagens de vídeo arrepiantes mostraram o suspeito assistindo ao desenrolar do espetáculo horrível, seu comportamento perturbadoramente distante.
Uma prisão rápida
O suspeito fugiu do local, mas logo foi detido, graças a policiais rápidos e cidadãos atentos, informou o Post. Ele foi encontrado viajando em outro trem, ainda vestindo o mesmo moletom cinza e calças manchadas de tinta do ataque. Tisch deu crédito ao público pelo seu papel na prisão, dizendo: “Quero agradecer aos jovens que ligaram para o 911 para ajudar. Eles viram algo, disseram algo e fizeram algo.”
O homem, identificado como migrante da Guatemala, já havia entrado nos EUA em 2018 através do Arizona. As autoridades ainda estão determinando seu status de imigração. A polícia confirmou que ele não conhecia a vítima e não tinha antecedentes criminais na cidade de Nova York.
A resposta ardente de Elon Musk
O ataque brutal chamou até a atenção do proprietário da Tesla e do X, Elon Musk, que usou sua plataforma para expressar indignação. Respondendo a uma postagem no X que dizia: “O homem que ateou fogo a uma mulher inocente no metrô de Nova York, Sebastian Zapeta, é um recente ‘MIGRANTE’ da Guatemala. O regime de Biden RECUSOU-SE a deportá-lo e, como resultado, uma mulher inocente perdeu a vida. DEPORTAÇÕES EM MASSA AGORA!” Musk comentou: “Basta”.
A declaração do bilionário da tecnologia adicionou combustível a um debate já acalorado sobre políticas de imigração e taxas de criminalidade, com críticos e apoiadores envolvidos em discussões acaloradas online.
Uma cidade abalada
A cena do crime tornou-se um espetáculo sombrio para os passageiros e trabalhadores do MTA. Por volta das 13h, o corpo carbonizado da mulher foi retirado do trem, deixando testemunhas em estado de choque. “Parecia que todas as roupas estavam queimadas”, contou um funcionário do MTA. Outro viajante, Alex Gureyev, lamentou: “É assustador… Todo mundo continua dizendo que estamos voltando aos anos setenta. É uma ocorrência frequente – assaltos, assassinatos, brigas, tiroteios. Muito ruim.
O ataque reacendeu as preocupações sobre a segurança do metrô. A governadora Kathy Hochul enviou recentemente 1.000 soldados da Guarda Nacional para patrulhar o sistema de metrô durante o período de férias, mas a criminalidade continua a aumentar. Os assassinatos no metrô aumentaram 60% este ano, com oito pessoas mortas em setembro, em comparação com cinco durante o mesmo período do ano passado.
Uma cidade no limite
O hediondo ataque culminou em um violento período de 24 horas no metrô. Mais cedo naquele dia, incidentes separados incluíram um esfaqueamento mortal durante uma discussão em um trem 7 com destino ao Queens e um ataque a um condutor em um trem D em direção ao norte.