NOVA DELHI: O vice-presidente de Rajya Sabha, Harivansh, rejeitou na quinta-feira o aviso apresentado pelo Bloco ÍNDIA para a destituição do vice-presidente Jagdeep Dhankhar alegando que não cumpriu o requisito de aviso prévio de 14 dias, ao mesmo tempo que observou que as alegações contra o presidente do RS eram “um acto de impropriedade, gravemente falho, aparentemente elaborado às pressas para manchar a reputação do vice-presidente em exercício e destinado a prejudicar a instituição constitucional”.
“A gravidade desta notícia dirigida pessoalmente, desprovida de factos e destinada a garantir publicidade, torna a sua exposição oportuna, sendo uma desventura na deliberada, banalização e humilhação do alto cargo constitucional de vice-presidente da maior democracia”, disse Harivansh, acrescentando uma ordem detalhada se seguiria. O destino do aviso, assinado por 60 membros da oposição de Rajya Sabha e apresentado em 10 de dezembro, sempre pareceu duvidoso devido à exigência de aviso prévio de 14 dias e ao fato de a sessão de inverno terminar na sexta-feira. Harivansh disse que “o Artigo 67 (b) determina peremptoriamente um aviso prévio de ‘pelo menos 14 dias’ para qualquer resolução que contemple a destituição do vice-presidente”. Ele disse que a oposição apresentou a notificação apesar de ter “pleno conhecimento da situação” porque “pretendia estabelecer uma narrativa contra o segundo mais alto cargo constitucional”.
Harivansh também decidiu que “a intenção prejudicial manifestada através da orquestração de uma campanha de mídia coordenada, incluindo uma conferência de imprensa televisionada iniciada pela LoP e pelo chefe do Congresso, em 12 de dezembro, onde o secretário-geral da AICC afirmou que uma censura de confiança foi movida e questionado sobre quais medidas foram tomadas, não havendo nenhuma informação disponível sobre isso”.
Esta foi uma tentativa de divulgar uma narrativa como se a autoridade estivesse aguardando o aviso de intenção e, portanto, não cumprindo o que era esperado”, disse a decisão. O parlamentar do Congresso, Jairam Ramesh, atacou Dhankhar e disse que a decisão do presidente “toma liberdade com os fatos – para dizer o meio”. Ramesh estava se referindo a certas observações atribuídas a ele na decisão de Harivansh.
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